quinta-feira, 31 de março de 2011

Será que, quando eu virar Dotôra, os dotôres vão me ouvir?



Me perguntei sobre isso na aula de hoje, enquanto ouvia um colega falar das disputas internas ao campo da saúde na atualidade. Disputas que aumentam com a chegada de novos atores – disciplinares, inclusive -, que trazem consigo outros olhares sobre o campo. Essas disputas pelo poder simbólico não cessam, e nós, comunicadores da/na saúde, estamos no olho desse furacão, lutando discursivamente, de posse de nosso capital cultural, com os tradicionais “profissionais da saúde”, especialmente eles, os médicos, eternos doutores. Somos nós, jornalistas ETs transitando pelo ambiente hospitalar, alguns desses novos atores, e causamos, com o nosso instrumental, o nosso foco, a nossa perspectiva, uma revisão de conceitos e, muitas vezes, um certo mal estar. Talvez o mal estar da interdisciplinaridade.

Plagiando o “vide bula” do mesmo espirituoso colega:
Se conselho serve de alguma coisa, prescrevo aos mais resistentes: UM ENGOV ANTES E OUTRO DEPOIS.

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